Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Diagn. tratamento ; 19(4): 155-158, out. 2014. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-726493

RESUMO

Contexto: O sinal de Hutchinson é o derrame de pigmento melânico periungueal no melanoma ungueal e indica a propagação superficial do tumor. Descrição do caso: Descrevemos o caso de uma paciente negra, de 54 anos, com lesão ungueal há dois anos. Relatou trauma importante nessa região há 40 anos e, posteriormente, há 27 anos. Ao exame dermatológico, foi detectada a presença de unha distrófica com melanoníquia extensa e derrame pigmentar na região subungueal distal. O diagnóstico histológico revelou melanoma lentiginoso acral. Em relação ao diagnóstico do melanoma do aparelho ungueal, Levit e cols. propuseram um sistema para sua detecção, priorizando algumas características, as quais foram agrupadas segundo as letras do alfabeto A, B, C, D, E, F: A (age) - idade, B (nailband) - faixa, C (change) - mudança, D (digit involved) - local envolvido, E (extension) - sinal de Hutchinson e F (family) - história familiar. No caso relatado, cinco letras estavam presentes, o que sugeriu o diagnóstico de melanoma, visto que a precisão diagnóstica é maior quanto maior a somatória de letras. Conclusões: O melanoma lentiginoso acral é um tipo raro de neoplasia maligna, muitas vezes não diagnosticado. O diagnóstico precoce é de grande importância para o tratamento, e, consequentemente, para a sobrevida do paciente.


Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Terapêutica , Sarda Melanótica de Hutchinson , Dermatologia , Melanoma , Doenças da Unha
2.
Diagn. tratamento ; 19(4): 159-161, out. 2014. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-726494

RESUMO

Contexto: A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é doença infecciosa da pele e mucosa, cujo agente etiológico é um protozoário do gênero Leishmania. No Brasil, é considerada endêmica, e a apresentação clínica típica é lesão tipo úlcera, única, em área exposta, porém raramente descrita na pálpebra. A importância do relato se deve ao fato de se tratar de caso incomum de LTA. Descrição do caso: Homem, de 75 anos, lavrador, procedente da zona rural de Itariri, São Paulo, com lesão palpebral, assintomática, há um ano. Ao exame: lesão ulce-rada de borda eritematosa e infiltrada com fundo granuloso. Histopatologia com estudo imunoistoquímico confirmou a hipótese de LTA e após, tratamento com antimoniato de N-metil glucamina por 21 dias, houve cura da dermatose. Discussão: A apresentação típica da LTA é uma úlcera indolor nas áreas expostas do tegumento, com apenas 2% a 5% das lesões restritas às pálpebras, uma vez que os movimentos palpebrais dificultam a picada do inseto transmissor. A diagnose diferencial da leishmaniose tegumentar é difícil pelo polimorfismo das lesões iniciais. Nesse paciente, pela idade, aspecto clínico e, particularmente, pela localização, os principais diagnósticos diferenciais foram com carcinoma basocelular, paracoccidioidomicose e esporotricose. Conclusões: Ressalta-se, nesta apresentação, a localização da lesão, sui-generis, raramente citada na literatura.


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Úlcera Cutânea , Leishmaniose Cutânea , Diagnóstico Diferencial , Pálpebras
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA